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25 de abril de 2024 1:06 AM

Crianças e Adolescentes

Centro de Convivência da Juventude ainda tem 50 vagas para balé

Foto: Marley Lima
Interessados podem se inscrever de segunda a sexta-feira, na Superintendência de Programas Especiais 
Marilena Freitas
Em 13 de maio de 2022

Postura, disciplina, concentração, sociabilidade e compreensão sobre a relação que existe entre a música, o ritmo e o controle dos movimentos do corpo são alguns dos benefícios do balé. Essa é uma das danças mais procuradas no Centro de Convivência da Juventude, que ainda tem 50 vagas para crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, para o período da manhã, das 10h30 às 11h30.

 

No total, são 14 turmas com aproximadamente 30 alunos. São duas aulas por semana, às segundas e quartas-feiras e às terças e quintas. Os interessados podem se inscrever de segunda a sexta-feira, na Superintendência de Programas Especiais, localizada na avenida Ataíde Teive, 3.510, das 8h às 18h, levando os documentos pessoais. Os estudantes devem apresentar na inscrição uma declaração da escola informando o horário em que estuda.

 

O professor de balé Jader Fróes disse que quem pratica desde criança desenvolve mais a cognição motora.

 

“Quem aprende balé desde os cinco anos, tem mais facilidade para absorver os movimentos da dança. E os benefícios são inúmeros. A pessoa passa a ser mais disciplinada, a cuidar do corpo, ativa a memória e começa a gostar de coisas cultas, como assistir a um espetáculo de dança. O balé dá todo esse leque de oportunidades”, afirmou.

 

Nessa primeira idade, o professor explicou que a didática para o aprendizado dos passos envolve muito o lúdico. “Temos que trabalhar chamando nossas alunas de princesa, rainha do castelo, pois são personagens que estão na imaginação e fazem elas se empolgarem, estimulando-as a praticarem os movimentos corretamente. Tanto coletiva quanto individualmente, a gente consegue iniciá-las no balé”, acrescentou.

 

Atenta aos movimentos, a aluna Ana Bárbara Saldanha Cardoso, de 7 anos, se esforça para acompanhar e um dia seguir os passos do professor. “A minha rotina aqui é diferente. Se estou triste, quando chego fico feliz porque gosto muito de dançar. O meu sonho é ser professora de balé, por isso estudo bastante”, contou.

 

A aluna Layane Emanuely Alves Colares Silva, de 7 anos, também está empolgada com as aulas e já pensa em uma possível apresentação, mas sabe que para isso precisa se dedicar. “A professora é bem legal e eu fico vendo o professor para fazer bem direitinho”.

 

A mãe da Ana Bárbara, a professora Janaiara Saldanha Cardoso, reconhece que a dança ajuda no desenvolvimento da criança. “É muito importante para ela se desenvolver como ser humano e como uma criança feliz com o que busca, que é o balé, que sempre chamou a atenção dela. E é muito gratificante. Não tem sensação melhor do que saber que o filho está fazendo o que gosta e se desenvolvendo maravilhosamente bem”, afirmou orgulhosa.

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