Pesquisar
Close this search box.

28 de março de 2024 5:35 AM

Crise Ucraniana

Forças russas na fronteira começam a ser retiradas, indica Moscou

Foto: Agência Reuters
Porta-voz diz que militares começam a voltar às bases hoje
RTP - Rádio e Televisão Portuguesa
Em 15 de fevereiro de 2022

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, nesta terça-feira (15), a retirada de algumas forças russas posicionadas há várias semanas na fronteira com a Ucrânia. Os militares começam a regressar às suas bases ainda hoje, disse o porta-voz Igor Konashenkov, citado pela agência russa Interfax.

“As unidades dos distritos militares a sul e oeste que cumpriam o destacamento já começaram a carregar os meios de transporte ferroviário e rodoviário e vão começar a regressar às suas bases hoje”, afirmou.

Ao anunciar a decisão, Konashenkov indica que os exercícios de larga escala no país continuam, mas algumas unidades dos distritos sul e oeste, mais próximos da fronteira com a Ucrânia, já completaram as ações para as quais tinham sido destacados.

Nas últimas semanas, a Rússia juntou mais de 130 mil soldados na fronteira com a Ucrânia, causando grande preocupação e alimentando o receio de invasão daquele país.

Desses soldados, cerca de 30 mil estão realizando exercícios militares conjuntos com a Bielorrússia. As atividades devem terminar no próximo domingo (20).

Os sinais enviados pelo Kremlin nas últimas horas são contraditórios: novas imagens de satélite divulgadas por uma empresa norte-americana, a Maxar Technologies, mostram atividade militar russa crescente em vários locais próximos à Ucrânia. A empresa tem acompanhado as movimentações russas e indica que houve atividades significativas entre domingo (13) e segunda-feira.

O próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse ontem que já haveria data fixada pelas forças russas para uma invasão do país: quarta-feira, 16 de fevereiro.

A retirada parcial ocorre após semanas de intensos esforços diplomáticos e no dia em que o chanceler alemão, Olaf Scholz, é esperado em Moscou para negociar a questão da Ucrânia com o presidente Vladimir Putin.

Você também pode gostar