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24 de abril de 2024 8:03 PM

Covid-19

Tribunal alemão rejeita recursos contra obrigatoriedade de vacina

Foto: Agência Reuters
Medida vale a partir de 15 de março para trabalhadores da saúde
RTP - Rádio e Televisão Portuguesa
Em 11 de fevereiro de 2022

O Tribunal Federal de Justiça da Alemanha rejeitou, nesta sexta-feira (11), recursos de emergência impetrados por cidadãos contra a obrigatoriedade de vacina contra a covid-19 para profissionais do setor de saúde.

No país trabalhadores de hospitais e outras unidades de saúde, assim como funcionários de lares de idosos, serão obrigados, a partir de 15 de março, a estar vacinados contra a doença.

A medida, tomada pelo Executivo alemão para conter o aumento de casos de SARS-CoV-2, foi contestada de imediato por vários trabalhadores, que entraram com recursos no Tribunal Constitucional Federal, em Karlsruhe, contra a obrigatoriedade da vacina. Essas petições foram, agora, rejeitadas pelo principal tribunal da Alemanha.

Os casos de covid-19 no país estão atingindo número recorde. Especialistas preveem que o pico de infecções seja atingido em meados deste mês.

O ministro alemão da Saúde, Karl Lauterbach, alertou que o levantamento prematuro das restrições pode fazer atrasar a previsão, originando novas ondas de casos.

Suspensão de restrições

O chanceler Olaf Scholz adiantou que a quinta onda da pandemia na Alemanha se aproxima do pico e que, depois disso, pode ser iniciado o regresso gradual à normalidade.

A decisão sobre a suspensão de restrições deverá ser tomada em reunião na próxima semana entre o chanceler e líderes dos 16 estados alemães.

“O prognóstico científico mostra-nos que o pico desta onda da pandemia está à vista”, disse o chefe de governo no Parlamento. “Isso permite que na reunião entre o governo federal e os estados sejam decididos os primeiros passos de reabertura e considerados outros para a primavera”.

A Alemanha registrou média de 167 mil casos diários ao longo da última semana. Em novembro, a média ficou em torno de 58 mil casos por dia.

No entanto, o número de mortes associadas à covid-19 caiu 27% nas duas últimas semanas, e o número de pacientes internados em unidades de cuidados intensivos é agora metade do que foi em dezembro.

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